Neste fim de semana, o Brasil se prepara para mais uma edição do Grito dos Excluídos e Excluídas, uma histórica manifestação de resistência popular realizada em torno do 7 de setembro. O ANDES-SN chama a categoria docente a somar forças a essa mobilização, ocupando as ruas nos dias 5, 6 e 7 de setembro.
O tema central deste ano é “Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”, articulado ao lema permanente do movimento: “Vida em Primeiro Lugar!”. O Sindicato Nacional reforçou que a defesa da democracia e dos direitos sociais está diretamente ligada às lutas da classe trabalhadora, entre elas o Plebiscito Popular por um Brasil mais Justo e Soberano, que propõe o fim da jornada 6x1 e a taxação de grandes fortunas.
De acordo com a Circular 374/25, publicada nessa quinta-feira (4), a conjuntura atual é marcada por um dos mais violentos ataques à soberania nacional desde o golpe empresarial-militar de 1964, com ações do imperialismo na América Latina e o "tarifaço de Trump-bolsonarismo" contra a economia brasileira.
A militarização da sociedade, a agenda reacionária do Congresso Nacional e a permanência do bolsonarismo reforçam, conforme destacou a Circular, a urgência de construir uma ampla unidade democrática e popular. Nas universidades, institutos federais e cefets, a ofensiva da extrema direita também tem se intensificado.
Para o ANDES-SN, a presença da categoria nos atos representa, ainda, a resistência à reforma Administrativa, considerada um ataque direto ao funcionalismo público. Segundo o Sindicato Nacional, a proposta busca “acabar com o serviço público no país, alimentando mais ainda a lógica vampiresca do sistema financeiro e sua política de gangsterismo, em detrimento da qualidade dos serviços públicos de que depende a imensa maioria do povo brasileiro”.
O ANDES-SN reforçou ainda que a participação das e dos docentes é de extrema importância para "derrotar a extrema direita entreguista, defender a soberania nacional, fortalecer o Plebiscito Popular e construirmos grandes mobilizações contra a proposta de uma Contrarreforma Administrativa a serviço do mercado”.
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