A Regional Nordeste 1 do ANDES-SN realizará no próximo dia 21 de outubro um debate com o jornalista Jamil Chade sobre “A distopia americana e os rumos da geopolítica mundial”. O encontro acontecerá no auditório da Seção Sindical dos(as) Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC SSind.), em Fortaleza (CE), a partir das 18h30.
A atividade contará também com comentários de André Ferreira, presidente da ADUFC SSind, e Helena Martins, 1ª secretária da Regional Nordeste I ANDES-SN, bem como mediação de Pedro Costa Jr., presidente da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Ceará (Sinduece SSind.).
“O encontro pretende abrir espaço para refletir sobre os desafios contemporâneos da geopolítica mundial, em especial o crescimento da extrema direita e de sua agenda de ataques aos direitos sociais e democráticos. Trata-se de uma oportunidade para compreender como esse movimento repercute não apenas nos Estados Unidos, mas também em outras partes do mundo, como a Palestina e o Brasil”, comentou Helena Martins. Para a diretora do ANDES-SN, é papel dos sindicatos fomentar discussões para que possa compreender e buscar transformar a realidade.
Na ocasião, será lançado o livro “Tomara que você seja deportado: uma viagem pela distopia americana”, de Jamil Chade, publicado pela Editora Nós. A obra reúne crônicas escritas pelo jornalista, que analisam o cenário político e social dos Estados Unidos, com especial atenção ao período da ascensão de Donald Trump ao poder e às implicações desse fenômeno para a democracia e os direitos humanos. Têm destaque questões como desinformação e direitos dos imigrantes.
Sobre o autor
Jamil Chade é correspondente internacional desde 2000 e, atualmente, colabora com diferentes veículos de comunicação brasileiros e internacionais. Baseado em Genebra, na Suíça, o profissional tem se dedicado à cobertura de temas ligados à Organização das Nações Unidas (ONU), crises humanitárias e direitos humanos, com destaque para a questão palestina.
Chade publicou diversos livros no Brasil e nos Estados Unidos, tendo sido cinco vezes finalista do Prêmio Jabuti. Recebeu também reconhecimento em premiações jornalísticas nacionais e internacionais por sua atuação na área de política externa e direitos globais. Em 2025, foi eleito o segundo jornalista mais admirado do país, na categoria Áudio/Texto.